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*Blog Raul Machado: http://raulmachado.blogspot.com/


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Livros, Texto, Poesia e Avisos

*Venda de Livros (Os interessados devem entrar em contato pelo email arterizante: coletivoarterizar@yahoo.com.br ) -Participação de escritos de Raul Machado nos três livros.



-"Rosa dos Ventos", Setembro de 2009 - Coletânea de poesias, contos e crônicas da Edições AG, São Paulo. R$ 25,00. Raul Machado participa do livro com a sua crônica "Admirável Mundo das Compras".



-"Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus 2008", Giz Editorial. Coletânea de poesias. O projeto "Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia" foi iniciado em 2005 pelo poeta e escritor Valdeck Almeida de Jesus. O sonho de publicar um livro de poesias foi acalentado desde os doze anos de idade, quando o poeta teve seu primeiro contato com os escritos de Augusto dos Anjos e a literatura de cordel. Ao todo já foram 470 novos poetas lançados no mercado editorial.
R$ 15,00. Raul Machado participa do livro com sua poesia "O Bêbado também ama".


-"Uma Viagem pra Pasárgada", Litteris Editora. "Existem, na literatura universal, versos ou expressões que transcendem o texto e passam a ter existência própria, independente da obra e do autor. É o caso, por exemplo, do "ser ou não ser" hamletiano, do "O tempora" O mores!", de Cícero, e do popular "elementar meu caro Watson", dito por Sherlock Holmes. Na literatura brasileira também há alguns exemplos, "Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá", da Canção do Exílio de Gonçalves Dias, "ai que preguiça", frase de Macunaíma, de Mário de Andrade, e o título do mais conhecido poema de Bandeira inserem-se nesse universo, pois que mesmo não-leitores do poeta são capazes de repetir "vou-me embora pra Pasárgada".
(...) Portanto, temos em Pasárgada um poema que é, ao mesmo tempo, particular e universal, que fala do anseio de evasão do poeta e também do eterno desejo de evasão do ser humano, da volta ao paraíso perdido, a uma idade de ouro em que tudo nos é dado e permitido. (...)
Nos 119 poemas selecionados para compor este livro, o leitor vai encontrar diferentes leituras que os versos de Bandeira inspiraram aos poetas contemporâneos: as Pasárgadas do século XXI." (Prefácio - Mara Jardim). R$ 25,00 capa dura e R$ 20,00 capa simples. Raul Machado participa do livro com seu poema "A Passagem".

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*Texto

"Poesia Contemporânea e mercado editorial", de Lau Siqueira (Poeta, escritor).

Leia aqui: http://publicacoes.unigranrio.com.br/index.php/reihm/article/viewFile/482/473

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*Poesia, de Raul Machado

Não fui eu


Hoje pinta o rato
Na parede de alguma gata
Quem grita o ato
No escuro daquela mata

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*Aviso

Coletivo Arterizar ainda está em ritmo de férias. A partir de março, com todos os integrantes em Floripa, iremos nos reunir e chamar mais arteiros interessados em participar do coletivo, para que possamos pensar e organizar o Arterizar e para que possamos pensar nas nossas produções e novidades para 2010. Fique ligado, qualquer interesse, sugestão ou crítica: coletivoarterizar@yahoo.com.br

Abraços, até mais!

PS: Artério Arteiro acabou de nos informar que daqui a pouco ele volta também, e mais bronzeado do que nunca! Ô vidinha mais ou menos hein, palhaço!?



terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Novas Poesias 2010

*De Raul Machado.


Olho Gordo



Quanta ironia
Naquele que teme
Os mil olhos
Enquanto come
Sozinho em um grande restaurante

E fica de pau duro
Com sua fantasia
De ser espiado
Pelo tal vizinho
Enquanto mete na sua amante

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Uma Melancolia


Quando estou sem
Companhia feminina
O tempo não passa
Encho-me de mel com cachaça
E qualquer outra sina

E assim, bucólico admito,
Fico meio que
[Mel]alcoólico

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Verbômito


O verbo quis passar
E quando passou
Ficou passado

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Praia da Solidão


Um momento
Na solidão só minha
Cercado de olhos, ondas e ostras
Transformo-me em grão de areia
Esquecida no tempo
Engolida pelo mar
Flutuando em outra dimensão qualquer

Rumando à linha do horizonte
E do infinito
Triste, sigo
Para o Longe
E o que vier.

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Aula de Biologia Humana


Colorido
Cromo
Somos

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Homem do Mar


Ilhado
E tão livre
Salgado
E tão doce
Não vivo sem o timbre
Que vem lá do mar
Que me trouxe
Os sonhos
Pra me alimentar

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Mares


O vento aqui
É molhado
De poesia

-Vem! To ondulado!
Canta a maresia

E de mares eu ia
Dormia

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Poesia de Banheiro I


Cansado de ler no banheiro
Sobre economia
Ou o tal famoso mal-amado?
Sobre o que você já sabia
Ou o pobre assassinado?
Mude sem receio
Isto alivia!
Pare de ler a composição da pasta de dente
E aquela propaganda que te mente
Faça poesia!

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Poesia de Banheiro II


Sentei no trono do Rei
E fiz o que reis fazem muito bem
Caguei

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Capa de [Revista Policial]



Tanta gente
Com nojo de gente

Bisbilhotando
A curva
Da veia na perna turva

Botando língua pra fora
Negando
O c[r]ú do ser humano nu

Mas depois de tanto plástico
Ácido
Quero algo mais real
E não o tal
Iogurte “ideal” automático

Quero
Goz[t]ar