*de Raul Machado
DOÇURAS
Até o velho rabugento
Sem coração
Começou a imaginar
Pois foi um caminhão
Lotado de sonhos
Que na rua eu vi tombar
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DOÇURAS E TONTURAS
Eu descobri
Que ele é traiçoeiro
E bem esperto
Nos pega quando queremos sair
Engana-nos com sua doçura
Suas festivas borbulhas
Mesmo seco e quente
Na garganta a descida não é dura
Normalmente acompanhado de vários
Homens e mulheres
Sorrisos, festas, eventos, aniversários
-Me queres?
Pergunta-me com cara de coitado
Como te quero! Agarro-te, seguro firme, me amarro
Na taça teu artigo vira feminino
És uma bela silhueta, tesuda moça
E assim te levo à minha boca
Teu corpo é delicado
Requer muito cuidado!
Começas com carinhos
Satisfazendo-me aos poucos
Deixando com vontade mais
Ambos já loucos
Mas é quando me levanto
Ando
Sinto que estou leve, já não te ouço
Meio tanso!
És moça fina, da sociedade, elegante
Mas meio interesseira né!?
Deixou-me até mais dançante
E daí transa comigo e depois some?
Hei! Espera aí, só mais uma coisa....
Qual seu nome?
-Champagne!
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