*De Raul Machado
A Eternidade da Busca
Busco a solidão
Como quem busca
Uma nova alma
Sigo os traços
De imensidão
Pois nesta paixão
Não há calma
Respiro
Não há ódio
Neste apagado caminho
Mórbido como no chão
Um colorido passarinho
E enquanto circulam
Milhões de tudo
Sigo meu mundo
Falando assim
Meio que mudo
Cantando
Para quem sabe ouvir
Entrando
Por onde os ousados
Clamam por sair
Melancólico
Por horas
Alcoólico
Não há busca
Somente uma puta
Duas talvez...
E peço assim
De uma só vez
Que me escrevam
Que me risquem
Que me pintem
Que me cortem
O meu neurótico
Escuro e erótico
Aclamado
E mais desejado
Fim
-Assim
Sem pena
Um escroto e belíssimo
Poema!
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Isto não é um Hai Kai I
A noite engoliu meu Eu
Agora hei de ser
Apenas mais um breu
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