*de Raul Machado.
Em Tempo
Eu sinto o tempo
Tão encoberto
De minutos
Atormentando
Encucados Cucos
Que já saíram
Da casinha
Desamor Surreal
Meus sonhos
São recheados
Do seu rosto
Já estou ficando
Com sono disto
E de barriga cheia.
Exageros Alcoólicos
Memória cega
De fotografias borradas
Que giram e voam
Como fantasmas
De decência decadente
Vômitos reais
De uma noite falsa
Que já não sinto mais.
O Vento
O vento me sopra
Segredos do universo
E restos de mim inteiro
Varre-me por dentro
E canta-me a mais bela
Ópera
O Choro Triste – poema escuro
Minhas lágrimas
Tão invisíveis para ti
Insignificante rio de tristeza
Não lava a alma
Amassa a cara
E me tira a calma
Minhas lágrimas
Mesmo escondidas
Por entre sorrisos
Abraços
E simpáticos cumprimentos
Ainda estão aqui
Dentro de mim
Enferrujando um pretenso homem de ferro
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