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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Zine Arterizar nas ruas! / E férias...

Olá arteiros. O Zine Arterizar #1 já está nas ruas! Aos poucos vamos tirando mais cópias e distribuindo por aí. Mais adiante publicaremos ele aqui no blog também! Mas fuçem aí. O papel ainda é mais charmoso do que essa jeringonça virtual. De qualquer forma continuaremos distribuindo esse primeiro zine no início do ano que vem (para aqueles que fogem do mundo no verão) e já bolando os próximos números.

Bom, e falando em verão chegando, pessoas dispersando e outras chegando. Neste período o Coletivo Arterizar pede algumas férias do blog. Isto não quer dizer que estaremos parados, mas com certeza o ritmo de publicação dá uma diminuida. Porém com certeza estaremos produzindo, brincando, criativando por alí e acolá. Em breve mais notícias!

Por agora, fiquem com um texto do poeta brasileiro Waly Salomão, que está grafado no nosso Zine Arterizar também. Até mais. Beijos com gosto de caipirinha.

Por Artério Arteiro, vosso artesão de risos e choros.

Experimentar o experimental (de Waly Salomão)

Experimentar o experimental,
A fala da favela.
O nódulo decisivo nunca deixou de ser o ânimo de plasmar uma linguagem, convite para uma viagem.
E agora, quer dizer, o que é que eu sou?
Meu nome é Wally Salomão, um nome árabe, Wally Dias Salomão.
Nasci numa pequena cidade da caatinga baiana, do sertão baiano.
Filho de pai árabe e uma sertaneja baiana…
“A memória é uma ilha de edição… a memória é uma ilha de edição…”
Nasci sobe um teto sossegado, meu sonho era um pequenino sonho meu.
Na ciência dos cuidados fui treinado, agora, entre o meu ser e o ser alheio, a linha de fronteira se rompeu, a linha de fronteira se rompeu!
Câmara de Éter.
“Eu tenho um pé no chão, porque eu sou de virgem, mas a cabeça, eu gosto que avõe”
Incorporo a revolta, dança do intelecto e ação dionisíaca.
Obsessiva idéia de fundar uma nova ordem frente às categorias exauridas da arte e a indignação da rebeldia ética,a quase catatonia do quase cinema e o júbilo epifânico do Édem…
Samba, o dono do corpo.
Expressão musical das etnias negras ou mestiças no quadro da vida urbana brasileira.
É, vamos inventar: “era uma vez…”

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